Chega de negligência, parem as festas clandestinas. Chega de incompetência, queremos vacinas.
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Querem fazer você acreditar que por frequentar um bar ou restaurante que cumpria inúmeros protocolos sanitários e regras de distanciamento, nós chefs, empreendedores e profissionais da gastronomia, somos culpados por aumentar a circulação do vírus em São Paulo.
Enquanto a maioria das pessoas conscientes e responsáveis estão há meses usando máscara e se privando da companhia da família e dos amigos ou como nós, atendendo inúmeros protocolos, restrições e arcando com prejuízos sucessivos, alguns "empresários" e “promoters” espertos resolveram formar quadrilhas organizadas para realizar festas clandestinas durante toda a quarentena de forma completamente ilegal e irresponsável, o que aliás continua acontecendo, enquanto as casas noturnas e espaços de eventos legalmente estabelecidos estão há meses fechados, impedidos de funcionar.
Nós não estamos falando de organizadores de bailes funk em comunidades. Sim, eles também estão errados, também são culpados e precisam ser impedidos, mas estamos falando de pessoas com negócios estabelecidos e que viram na proibição dos eventos legais uma grande oportunidade para "empreender" na clandestinidade, com a omissão do poder público que nada fez enquanto esta barbaridade acontecia.
Graças a estes criminosos que promoveram festas da covid em mansões no Morumbi, em galpões na Vila Leopoldina ou em diversos outros pontos da cidade e do Estado de São Paulo, sem alvarás, sem protocolos, sem distanciamento ou máscaras e com milhares de pessoas aglomeradas em lugares sem ventilação ou regras sanitárias, o vírus circulou, os hospitais lotaram e pessoas adoeceram e morreram enquanto eles ganharam muito dinheiro vendendo ingressos a valores exorbitantes e óbvio, sem pagarem um centavo em impostos e sem gerar um emprego.
Parabéns a estes oportunistas e parabéns aos que frequentaram estas festas clandestinas por acreditarem que era “só uma gripezinha” ou por puro egoísmo e ajudaram a enriquecer estas máfias enquanto quem seguiu as regras e permaneceu fechado sofre as consequências econômicas desta triste realidade.
Parabéns a vocês, criminosos que contribuíram para que todos nós não tivéssemos natal ou réveillon e que empresas sérias dos segmentos de gastronomia, eventos, cultura e entretenimento que se sacrificaram e tinham um último fio de esperança para salvar suas empresas destruídas por meses de quarentena, tenham como última alternativa encerrar definitivamente suas atividades, acumulando dívidas e demitindo milhares de pessoas por conta de mais medidas restritivas.
Parabéns a você, funcionário público que se omitiu ou colaborou com esta tragédia.
Se você conhece pessoas que promoveram e ainda promovem festas clandestinas denuncie à Vigilância Sanitária, à Polícia Civil e ao Ministério Público e exponha seus nomes nas redes sociais e na mídia. Se você conhece algum funcionário público que colaborou ou se omitiu denuncie a uma corregedoria.
E se o poder público não resolver vamos expor estes criminosos perante à sociedade e quem sabe você tenha a oportunidade de dizer a eles o que pensa quando encontrá-los por aí almoçando ou jantando em um restaurante (se é que haverá restaurantes)
Esta é a realidade, o governo levou um baile dos clandestinos, não teve capacidade de conter a onda e agora quer transferir a conta da sua incompetência para os donos de restaurante.
Agora você sabe. Bares e restaurantes que seguiram os protocolos e as casas noturnas e espaços de eventos de empresários sérios, que estão fechados há meses, não são os culpados. Nós não podemos arcar com mais esta conta e exigimos que o governo faça a sua parte. Prendam os clandestinos e sejam justos com quem pode ser parte da solução. E não adianta dizer que não existem fiscais suficientes. Festa clandestina em uma pandemia não é caso de fiscalização, festa clandestina é crime contra a saúde pública, festa clandestina é caso de polícia. E polícia é o que não faltou para intimidar mulheres e homens batalhadores portando suas panelas e frigideiras que decidiram manifestar-se pacificamente ou para acompanhar as fiscalizações nos restaurantes daqueles que corajosamente se pronunciaram contra estas medidas inócuas em uma atitude autoritária, covarde e abusiva.
É preciso prender quem organiza e multar quem frequenta as festas clandestinas. Não é sufocando os restaurantes que o problema será resolvido.
Chega de colocar CNPJ em quarentena enquanto os CPFS lotam as clandestinas, as praias e o transporte público. Nós também precisamos sobreviver.
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Chega de negligência, parem as clandestinas. Chega de incompetência, queremos vacinas.
Compartilhem. Esta mensagem precisa circular.
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