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Confira como um ex-camelô abriu quase 50 franquias de hot dog no metrô de SP

  • PUBLICADO EM: 27/02/2020
  • Tempo estimado de leitura: minuto(s).

O cearense José Ricardo da Silva vendia frutas nos arredores da estação Artur Alvim, em São Paulo, e hoje é dono de rede com franquias instaladas em estações de trem e metrô, além de terminais de ônibus

A estação Artur Alvim, em São Paulo, é uma das últimas da linha vermelha no sentido Zona Leste. Na última década, o espaço vivenciou algumas histórias intensas, como se tornar um dos principais pontos de acesso à Arena Corinthians, construída para sediar a abertura da Copa do Mundo 2014 e algumas partidas de futebol dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

No mesmo período, a estação ganhou uma franquia da Monster Dog, rede que tem 50 unidades; A maioria (44) está instalada em terminais de transporte público, seja de ônibus, trem ou metrô. O fato ganha importância pois o dono da marca é José Ricardo da Silva, 41, que há 18 anos era um camelô na mesma estação.

O empreendedor chegou de Aracati (CE) a São Paulo em 1999, aos 18 anos, e foi trabalhar com o sobrinho, Sávio da Silva Souza, vendendo frutas nas imediações da estação. Em 2002, eles souberam de um quiosque que andava mal das pernas na estação Corinthians-Itaquera e estava à venda. Resolveram vender o carro que tinham e usar as economias para investir no negócio e entrar no mercado formal. O ponto ganhou o nome de Corujão, e tinha o objetivo de oferecer café, pão de queijo e hot dog.

Os dois pediram ajuda para o dono de uma padaria em frente à antiga estação onde trabalhavam para aprender a fazer esses itens da melhor forma possível. “Ele era muito amigo nosso, guardávamos nossas coisas dos tempos de camelô lá nos fundos da padaria”, conta Silva. Com o tempo, conseguiram ajustar a operação e o Corujão começou a dar retorno. Tanto que eles compraram outro quiosque que também estava no prejuízo, na estação Carrão, também na linha vermelha. Em seguida, outro na estação Santana, na linha azul, que atende a Zona Norte. Os estabelecimentos ganharam os nomes de Café e Cia e Pizza Express – não seguiram nenhum padrão. “Pegávamos quiosques detonados, transformávamos no que a gente acreditava que daria certo e fazíamos acontecer. Eu já tinha entre 12 e 15 quiosques quando criei a Monster Dog.”


Quando surgiu o Monster Dog

Com o passar dos anos, Silva voltou a estudar e entrou na faculdade de Administração. Lá, ele aprendeu sobre plano de negócios e conseguiu visualizar uma forma de uniformizar seus pontos e criar uma marca. “Aí surgiu a ideia do Monster Dog, que era focado em cachorro quente. O objetivo era vender lanche de 27 centímetros, monstro mesmo.” A primeira unidade da Monster Dog já reformulada foi aberta no Terminal de ônibus Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte, em 2007. “O conceito era pegar comida de rua e levar para um ambiente nos modais de transporte, para que as pessoas se alimentem com segurança.”

As unidades já existentes foram modificadas aos poucos, por conta de mix de produtos nas estações e terminais. “Em algumas eu não podia vender hot dog. Só consegui virar a bandeira na renovação do contrato”, explica.


De comida de rua a hambúrger de Angus e até de planta

Além do hot dog, Silva queria atender outros períodos de consumo do cliente. “O público também quer café da manhã, então colocamos pão de queijo, croissant e café. Com o tempo, para aqueles que não gostavam só de hot dog, colocamos hambúrguer.” Apesar da ideia inicial sobre “comida de rua”, o empreendedor passou a “gourmetizar” os lanches nos últimos anos: o hambúrguer pode ser de carne de Angus ou até de plantas – a chamada carne do futuro. As combinações de hot dog incluem, entre as opções, recheio de quatro queijos. Hoje, a linha Premium, que inclui hambúrguer de picanha, Angus e de planta já representa 22% das vendas.

“Não é porque a pessoa é classe C ou D que ela só quer comer coisa de qualidade inferior. Eu fui me aprimorando, vendo essa questão de custo para fazer uma coisa mais bacana. Quando o trabalhador recebe o salário, ele quer comer algo melhor. No final do mês, vai para um produto mais barato. Aí criamos o Dog Júnior, que sai por R$ 2,99 no combo com o refresco em algumas lojas.” Os preços não são tabelados, de acordo com ele, por conta dos custos de cada ponto.

Para inserir produtos mais elaborados no cardápio sem aumentar o preço, ele resolveu diminuir a margem de lucro e adotar um centro de distribuição único. “Comprando tudo em escala maior, eu consigo uma negociação melhor. O custo é muito bem calculado, nunca pensando em tirar a pele do cliente.”

Expansão e delivery

Além de São Paulo, a Monster Dog tem unidades em Campinas, Santo André, Diadema, Mogi das Cruzes e Osasco. Até abril, a primeira unidade no Rio de Janeiro deve ser inaugurada na Central do Brasil. Além disso, ele prevê mais 35 lojas para 2020.

O empreendedor não revela o faturamento total da rede, mas cada quiosque tem um faturamento bruto mensal de cerca R$ 90 mil. O investimento para ter uma unidade é a partir de R$ 200 mil – existem opções a partir de 4 metros quadrados.

Apesar de “estar no caminho” de milhões de pessoas que passam pelas estações e terminais diariamente, o dono da Monster Dog também está de olho nas tendências do mercado e já visa o delivery. As seis lojas de rua já operam com entrega por aplicativos, como o iFood. De acordo com ele, 20% do faturamento da unidade do Belém, em São Paulo, já vêm dessa modalidade.

Fonte: Pequenas Empresas, Grandes Negócios

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